segunda-feira, 20 de maio de 2013

Paisagens Protegidas


Uma paisagem protegida é uma área com paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse regional ou local, resultantes da interação harmoniosa do homem e da Natureza que evidencia grande valor estético ou natural.
Em Portugal, temos como paisagens naturais:
  •  Arriba Fóssil da Costa de Caparica
  • Litoral de Esposende
  • Serra do Açor
  • Corno do Bico
  • Lagoas de Bertiandos e São Pedro dos Arcos
  • Albufeira do Azibo
  • Serra de Montejunto
  • Litoral de Vila do Conde e Reserva Ornitológica de Mindelo

Paisagem Protegida da Serra do Açor

A Área de Paisagem Protegida da Serra do Açor possui dois sítios de especial interesse: a Mata da Margaraça e a Fraga da Pena.
A Mata da Margaraça apresenta uma amostra rara da vegetação natural das encostas xistosas do centro de Portugal, tal como há séculos. Além da componente geológica, os diferentes habitats que possui permitem o crescimento de comunidades muito diversificadas, como fungos e briófitos
A Fraga da Pena resulta de um acidente geológico que origina um conjunto de várias quedas d'água ao longo de um curso de água permanente, tornando-se um local de grande importância paisagística e conservando ainda alguns exemplares antigos de carvalho-alvarinho, azereiro, azevinho, castanheiro e aderno.

Paisagem Protegida da Serra do Açor - Distrito de Coimbra

Paisagem protegida da Serra do Açor

A Paisagem Protegida da Serra do Açor, de altitude máxima  de 1.340 metros, apresenta uma geologia predominantemente xistosa, e que se situa entre a Serra da Estrela e Serra da Lousã. Os relevos acentuados são sulcados pelos vales dos rios Alva e do Ceira, afluentes do Mondego. O castanheiro, o carvalho, o loureiro, o medronheiro, a aveleira, a cerejeira-brava, o rosmaninho, a carqueja, a giesta e a urze são a vegetação mais característica da paisagem.


Castanheiro


Loureiro

Rosmaninho










Áreas Protegidas em Portugal


Designa-se por área protegida a uma zona delimitada, em que qualquer intervenção humana está condicionada e sujeita a regulamentos específicos, tendo em vista a sua proteção ambiental ou outra qualquer.


As áreas protegidas, em Portugal, podem ser classificadas em:
  •           Parques nacionais
  •           Parques naturais
  •           Reservas naturais
  •      Monumentos naturais
  •      Paisagens protegidas
  •      Sítios de interesse biológico









































Monumentos Naturais


Um monumento natural é a ocorrência natural contendo um ou mais aspetos que, pela sua singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.
Em Portugal temos sete monumentos naturais:

  • Pegadas de Dinossauro de Ourém - Torres Novas
  • Carenque
  • Pedreira do Avelino
  • Portas de Ródão
  • Cabo Mondego
  • Pedra da Mua
  • Lagosteiros


Monumento Natural das Pegadas de Dinossauro de Ourém - Torres Novas


O Monumento Natural das Pegadas de extremo oriental da Serra de Aire na povoação de Bairro, em pleno Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, e que contém um importante registo fóssil do período Jurássico, as pegadas de alguns dos maiores seres que alguma vez povoaram o planeta Terra: os dinossauros saurópodes; na laje calcária onde as pegadas de dinossauros se conservaram ao longo de 175 milhões de anos, podem ser observados cerca de 20 trilhos ou pistas, uma delas com 147 metros e outra com 142 metros de comprimento.

Monumento Natural das Pegadas de Dinossauro de Ourém - Torres Novas

Mapa de Localização do Monumento Natural das Pegadas de Dinossauro de Ourém/Torres Novas

Neste monumento natural, realizam-se visitas autónomas, de 3ª feira a Domingo, incluindo feriados, em que o visitante, após adquirir o bilhete de acesso na receção e ver o vídeo, faz o percurso que conduz à laje onde se encontram as pegadas fossilizadas. Este percurso é apoiado por vários painéis informativos, contendo alguma informação sobre a jazida e a formação das pegadas.
Em alternativa, os visitantes que queiram efetuar uma visita mais rápida, dispõem de um circuito mais curto que, para além da laje principal, também possibilita a visita ao Jardim Jurássico.

Visitas Autónomas

Realizam-se também visitas guiadas, em que estas visitas necessitam de marcação com a antecedência mínima de 8 dias. Destinam-se a grupos de visitantes organizados (mínimo 10 pessoas) que, após a observação do vídeo, pretendam uma visita enquadrada e acompanhada por um guia.
A visita efetuar-se-á pelo circuito mais curto, de modo a que numa hora se possam visitar as Pegadas de Dinossauros e o Jardim Jurássico.

Visitas guiadas
E realizam-se também visitas guiadas para grupos, que são destinadas a grupos (escolares ou outros), que devem obedecer a uma marcação prévia junto do Monumento Natural, com pelo menos 15 dias de antecedência. Estas visitas iniciam-se com a observação do vídeo sobre a história da descoberta e preservação das pegadas de dinossauros; seguidamente, o grupo faz o circuito pedestre de interpretação que conduz à laje onde se encontram as pegadas, enquadrado por fichas pedagógicas diferenciadas (1º ciclo, 2º e 3º ciclos e Secundário) que são distribuídas no início do percurso.
Estas visitas são dinamizadas por um monitor que acompanha o grupo. De referir que o auditório só tem capacidade para 40 lugares sentados, pelo que grupos maiores deverão ser divididos. A duração destas visitas é de 1h 30m a 2 horas.

Visitas guiadas para grupos escolares ou outro

Monumento Natural do Cabo Mondego


Classificado como Monumento Natural desde Outubro de 2007, o Cabo Mondego goza de grande valor científico, pedagógico e didático - para além do seu interesse geomorfológico e qualidade paisagística -, nomeadamente devido aos afloramentos jurássicos e às pegadas de dinossauros terópodes da era Oxfordiana. Faz igualmente parte da Rede Natura 2000, e tem uma área de 56,45 hectares.
Os afloramentos jurássicos do Cabo Mondego constituem um conjunto de excecional importância, nacional e internacionalmente reconhecida. Para além dos elevados valores presentes nos domínios da paleontologia de amonites, da paleoecologia de ambientes de transição, da sedimentologia e da paleoicnologia dos dinossauros, este conjunto sobressai, em particular, no domínio da estratigrafia.
O perfil geológico da passagem aaleniano-bajociano, consagrado como estratotipo de limite pela International Union of Geological Sciences, constitui um padrão internacional de referência, que materializa e representa um limite específico do tempo geológico, o que acontece pela primeira vez em Portugal. 
A qualidade exemplar do registo geológico dos afloramentos emersos e submersos, expostos de forma contínua e correspondendo a um intervalo de 50 milhões de anos, conjugada com a situação geográfica estratégica, que proporciona excelentes condições de observação e estudo, conferem ao Cabo Mondego um valor científico, pedagógico e didáctico inexcedível, para além do seu grande interesse geomorfológico e notável qualidade paisagística.

Monumento Natural do Cabo Mondego

Cabo Mondego

Parques Naturais


Um parque natural é uma área que se caracteriza por conter paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse nacional, sendo exemplo de integração harmoniosa da atividade humana e da Natureza, e que apresenta amostras de uma região natural.

Em Portugal, existem 14 parques naturais, que são:
  • Parque Natural do Alvão
  • Parque Natural da Arrábida
  • Parque Natural do Douro Internacional
  • Parque Natural de Montesinho
  • Parque Natural da Ria Formosa
  • Parque Natural da Serra da Estrela
  • Parque Natural da Serra de São Mamede
  • Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros
  • Parque Natural de Sintra-Cascais
  • Parque Natural Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina
  • Parque Natural do Tejo Internacional
  • Parque Natural do Vale do Guadiana
  • Parque Natural do Litoral Norte
  • Parque Natural da Madeira

Parque Natural da Serra da Estrela


O Parque Natural da Serra da Estrela é a maior área protegida de Portugal, e ocupa uma superfície de cerca de 1.000 Km 2. Corresponde ao maciço montanhoso da Serra da Estrela que é essencialmente granítico mas possui alguns afloramentos de xisto. A área do Parque Natural engloba as principais nascentes hidrográficas de Portugal (Rios Mondego, Zêzere, e Alva), os principais vestígios dos antigos glaciares (os vales em U, as lagoas, os blocos graníticos erráticos, os covões) e o ponto mais elevado do continente, a Torre, que se eleva quase a 2.000 metros. O clima possui influências mediterrânica e atlântica e o seu Planalto Central está considerado pelo Conselho da Europa como Reserva Biogenética.

Parque Natural da Serra da Estrela

Estância de Ski no Parque Natural da Serra da Estrela


Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros


O Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros é uma área protegida criada em 4 de Maio de 1979, e tem por objetivo a proteção dos aspetos naturais assim como a defesa do património arquitetónico existente nas serras de Aire e Candeeiros; possui uma área de 38 900 hectares, abrangendo os municípios de Alcobaça e Porto de Mós, no Distrito de Leiria, e Alcanena, Rio Maior, Santarém, Torres Novas e Ourém, no Distrito de Santarém.

Fauna

Derivado da heterogeneidade dos habitats existentes no parque, não é de estranhar a existência de uma diversidade de aves que se encontram adaptadas a condições particulares, como:

  • Gralha-de-bico-vermelho (Pyrrhocorax pyrrhocorax), que nidifica somente nas inúmeras cavidades rochosas existentes no parque. Esta espécie também está dependente da existência de sistemas agro-pastoris, cada vez mais raros devido ao abandono progressivo das práticas agrícolas;
  • Águia de asa redonda (buteo buteo);
  • Águia Calçada (Hieraaetus Pennatus);
  • Coruja do mato (strix aluco);
  • Etc.

Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros


Devido à existência de grande quantidade de grutas e outro tipo de cavidades rochosas, não é de estranhar que existam no parque algumas espécies de morcegos, como:

  • Morcego-de-peluche (Miniopterus schreibersii);
  • Morcego-lanudo (Myotis emarginatus) - em que este parque é o único local de reprodução no nosso país;
  • Morcego-de-ferradura-mediterrânico (Rhinolophus euryale).

Em termos da presença de mamíferos é de salientar a presença da geneta (Genetta genetta), raposa (vulpes Vulpes), javali (sus srofa), texugo (meles meles), sacarrabos (herpestes ichneumon), gato bravo (felis silvestris) e o coelho bravo (oryctolagus cuniculus). Também cabe salientar a presença do Corço (capreolus capreolus) em algumas áreas do parque.


Morcegos-de-peluche


Morcego lanudo


Flora

No Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, existe mais de seiscentas espécies vegetais que podem ser encontradas — o que representa cerca de um quinto do total das espécies em Portugal — e muitas delas não se encontram em mais nenhum local (são endemismos). Para além de 25 espécies diferentes de orquídeas, podem encontrar-se o narciso, o alecrim, a pimenteira, o carvalho ou a azinheira, entre muitas outras. 
A maior parte da superfície do Parque é ocupado por matagais, muitos deles considerados na Rede Natura 2000 como um tipo de habitat prioritário e exemplos únicos no mundo. Ao longo dos tempos, o coberto florestal original foi sendo substituído por outros tipos de vegetação. Atualmente, existem ainda relíquias do coberto vegetal primitivo, sobretudo sob a forma de carvalhais, constituídos por carvalho-cerquinho (Quercus faginea).
A zona do parque está sujeita, com menor ou maior intensidade, a fogos florestais. Muitas das espécies botânicas existentes estão dotadas de características que lhes permitem sobreviver, mais adequadamente, aos fogos. Algumas delas, como é o caso das orquídeas, têm a sua floração estimulada quando ocorre este tipo de evento.




Carvalho Português

Azinheira

Parque Eólico das Serras de Aire e Candeeiros, um dos maiores parques eólicos de Portugal

Reservas Naturais


Uma reserva natural é uma área destinada à proteção de habitats da flora e fauna.

Em Portugal, existem 13 reservas naturais:
  • Lagoas de Santo André e da Sancha;
  • Berlengas
  • Dunas de São Jacinto
  • Estuário do Sado
  • Estuário do Tejo
  • Paul de Arzila
  • Paul do Boquilobo
  • Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António
  • Serra da Malcata
  • Ilhas Desertas
  • Ilhas Selvagens
  • Parcial do Garajau
  • Rocha do Navio

Reserva Natural das Berlengas

As Berlengas são um pequeno arquipélago português situado a cerca de 16 km a oeste de Peniche.

Fazem parte deste arquipélago três pequenos ilhéus:

  • Berlenga Grande;
  • Estelas;
  • Farilhões (Forcados).

Reserva Natural das Berlengas

A ilha principal tem cerca de 1500 metros de comprimento por 800 metros de largura, e 85 metros de altura. As inúmeras grutas espalhadas pelo granito róseo da ilha são uma das maiores atrações. 

Não há livre acesso a toda a ilha visto tratar-se de uma zona considerada Reserva Natural, mas existem trilhos, com cerca de 2 km., onde se pode deslumbrar a quase totalidade da espetacular beleza das Berlengas.


Trilhos da Reserva Natural das Berlengas

Flora


Na ilha das Berlengas, existem cerca de cem espécies de plantas, algumas únicas na Terra e outras de distribuição muito restrita. Na verdade, e considerando o facto da maior parte da área da ilha ser reserva integral (contando com os 3 ilhéus), é natural que a maior parte da fauna e flora não estejam ao alcance do visitante.

Esta é talvez a flor predominante na ilha, que popularmente mais conhecida por "Chorão", que é uma planta cuja presença começa a preocupar os monitores ambientais, dada a sua extrema facilidade de adaptação, rapidez de crescimento e propagação, proporcionando um sério desequilíbrio natural na ilha.

Reserva Natural das Berlengas

"Chorão" - Flora da Reserva Natural das Berlengas

Fauna


Estes são os animais que mais facilmente se encontra na ilha:
  • Lagartixas de Bocage;
  • Polvos;
  • Estrelas-do-mar;
  • Coelhos-bravos;
  • Rolas-do-mar;
  • etc.

Lagartixas de Bocage

Estrela do Mar

Coelho Bravo - Reserva Natural das Berlengas






Parques Nacionais


Um parque nacional refere-se a uma área pouco alterada pelo homem, com ecossistemas pouco alterados pelo homem, amostras de regiões naturais características, paisagens naturais ou humanizadas, locais geomorfológicos ou habitats de espécies com interesse ecológico, científico e educacional.
Em Portugal, existe apenas um parque nacional, que é o Parque Nacional da Peneda-Gerês.

Parque Nacional da Peneda-Gerês


O Parque Nacional da Peneda-Gerês foi criado em 1971, situa-se no extremo nordeste do Minho, e é a área protegida mais antiga em Portugal.
A sua área é de 72000 hectares, e que engloba os concelhos de Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Melgaço, Montalegre e Terras de Bouro.
Neste parque existem cerca de 114 aldeamentos, onde vivem cerca de 10000 residentes.
As atividades principais das populações residentes dentro do Parque Nacional da Peneda-Gerês são: a agricultura, a pastorícia e a pecuária.
Devido á sua variedade de fauna e flora e ás excelentes paisagens, este parque tornou-se uma das maiores atracções naturais de Portugal.


Parque Nacional da Peneda - Gerês 


Parque Nacional da Peneda - Gerês












Sítios de Interesse Biológico


Um sítio de interesse biológico corresponde a uma área protegida de estatuto privado.
Em Portugal, temos alguns sítios de interesse biológico:
  •  Monte de São Bartolomeu
  • Açudes de Monte da Barca e Agolada
  • Centro Histórico de Coruche
  • Rocha da Pena e Fonte Benémola
  • Gruta do Zambujal
  • Granja dos Serrões e Negrais
  • Montes de Santa Olaia e Ferrestelo


Sítio de Interesse Biológico do Monte de São Bartolomeu

Sítio Classificado do Monte de São Bartolomeu, no concelho e freguesia da Nazaré (Portugal), recebeu a classificação em 1979, estando em curso a sua classificação como monumento natural de âmbito nacional.

Rico em fauna e flora, podem lá ser encontrados cerca de 150 tipos de plantas vasculares das quais 15 são endemismos ibéricos.

Espécies vegetais predominantes:
  • Carrasco
  • Medronheiro
  • Aderno
  • Espécies animais notáveis:
  • Peneireiro
  • Águia de Asa Redonda
  • Gineta

Monte de São Bartolomeu, próximo da vila da Nazaré, é uma elevação de origem magmática. O cume, aos 156 metros, é acessível por um caminho a nascente, e por uma escadaria a poente, mais moderna. No topo, entre grandes penedos, ergue-se a capela de São Brás e São Bartolomeu que fazia parte de um eremitério cujas dependências privadas e o pequeno adro público são, ainda hoje, perceptíveis.

Sítio de Interesse Biológico do Monte de São Bartolomeu

O orago da capela está relacionado com um episódio da Lenda da Nazaré no qual se conta que, no ano de 711, quando o rei Rodrigo e frei Romano ali chegaram, fugidos dos muçulmanos vencedores da batalha de Guadalete, traziam consigo a sagrada imagem de Nossa Senhora da Nazaré e um pequeno cofre, em marfim, com relíquias de São Brás, de São Bartolomeu.
Todos os anos a 3 de Fevereiro, dia de São Brás, a população da Nazaré desloca-se massivamente até ao Monte para aí festejar o dia com comida, danças e folias. Esta grande romaria secular fez com que localmente o Monte seja designado de São Brás.


Monte de São Bartolomeu

Sítio de Interesse Biológico dos Montes de Santa Olaia e Ferrestelo

Sitio Classificado de Montes de Santa Olaia e Ferrestelo foi criado pelo Decreto-Lei nº 394/91 de 11/10/1991, com o intuito de proteger e conservar os valores naturais, científicos e culturais nele contidos, um uso sustentado do território e a promoção e disseminação da educação ambiental .
Monte de Ferrestelo, onde se encontra o Castro de Santa Eulália ou Olaia, é sítio classificado de Interesse Público desde 1954. Foi o arqueólogo figueirense António dos Santos Rocha, que aqui fez as primeiras escavações á porta da sua terra natal. Encontrou monumentos e objetos que provam o povoamento do sítio desde a Idade do Ferro. Os objetos estão expostos no Museu Municipal Santos Rocha, na Figueira da Foz.
No local protegido resta ainda uma pequena capela. Encontra-se desactivada, excepto na romaria de 24 de Julho em honra de Santa Eulália. Situada no monte, a vista sobre os arrozais do Mondego é deslumbrante.


Montes de Santa Olaia e Ferrestelo